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Passeios pelas Ilhas Zanzibar

Se você está procurando ótimas férias na praia, para relaxar e descontrair após um safári no continente da Tanzânia, Zanzibar pode ser a ilha ideal.

Zanzibar é uma região semiautônoma da Tanzânia, na África Oriental, composta pelo Arquipélago de Zanzibar, no Oceano Índico, a 25–50 quilômetros da costa continental, muitas ilhas pequenas e duas grandes: Unguja (a ilha principal, informalmente chamada de Zanzibar) e Pemba.

A capital é a cidade de Zanzibar, localizada na ilha de Unguja. Seu centro histórico é Stone Town, Patrimônio Mundial.

As principais indústrias locais são de especiarias, ráfia e turismo. As ilhas produzem cravo, noz-moscada, canela e pimenta-do-reino. Por esse motivo, elas, juntamente com a Ilha da Máfia, às vezes são chamadas de Ilhas das Especiarias (um termo também associado às Ilhas Molucas, na Indonésia).

Zanzibar abriga o endêmico macaco-colobo-vermelho-de-zanzibar, a geneta-serval-de-zanzibar e o (possivelmente extinto) leopardo-de-zanzibar.

História

Zanzibar atrai comerciantes, aventureiros, saqueadores e exploradores para suas costas há séculos. Assírios, sumérios, egípcios, fenícios, indianos, chineses, persas, portugueses, árabes omanenses, holandeses e ingleses já estiveram aqui em algum momento da história. Alguns, particularmente os persas xirazi e os árabes omanenses, se estabeleceram e governaram o local. Devido a essa influência, Zanzibar se tornou predominantemente islâmica (97%) – os 3% restantes são compostos por cristãos, hindus e sikhs. Seus primeiros visitantes foram comerciantes árabes, que teriam chegado no século VIII. Sua construção mais antiga é a mesquita de Kizimkazi, que data de 1107 e, atualmente, é uma atração turística.

Durante séculos, os árabes navegaram com os ventos das monções de Omã para comercializar principalmente marfim, escravos e especiarias. As duas ilhas principais, Unguja e Pemba, constituíram uma base ideal para eles por serem relativamente pequenas e, portanto, fáceis de defender. Em 1832, o sultão Seyyid Said, da dinastia Busaid, que surgira em Omã, transferiu seu sultanato de Mascate para Zanzibar, onde ele e seus descendentes governaram por mais de 130 anos. A maior parte da riqueza estava nas mãos da comunidade árabe, que era a principal proprietária de terras na época.

Stone Town

O casamento entre xirazes e africanos deu origem a uma comunidade costeira com características distintas e a uma língua derivada, em parte, do árabe, que ficou conhecida como suaíli. O nome suaíli vem da palavra árabe sawahil, que significa costa. Os descendentes de Zanzibar desse grupo não se envolveram muito no lucrativo comércio de escravos, especiarias e marfim. Em vez disso, eles se dedicaram principalmente à agricultura e à pesca. Os xirazes que não se casaram com outros povos mantiveram sua identidade como um grupo separado. Os indianos chegaram devido ao comércio de especiarias e marfim e rapidamente se estabeleceram como lojistas, mercadores, artesãos qualificados e profissionais. Os britânicos se envolveram em atividades missionárias e comerciais na África Oriental e tentaram suprimir o comércio de escravos centrado em Zanzibar.

Mercadorias da Grã-Bretanha atracavam aqui antes de seguirem para outras partes da África. A ilha, que já não é muito próspera em termos fiscais, possui uma riqueza de monumentos históricos para visitação que celebram as influências africanas, britânicas e, principalmente, árabes (palácios de sultões, catedrais, mesquitas, fortalezas e antigas casas coloniais). Os Passeios das Especiarias são a maneira ideal de conhecer os locais históricos e as plantações da ilha. Há também um santuário para o raro cervo-de-zanzibar e o macaco-colobo-vermelho na protegida Floresta Jozani, a apenas 25 quilômetros da cidade.

Língua

O idioma principal é o suaíli. Mesmo que você use apenas algumas palavras enquanto estiver em Zanzibar, definitivamente fará amigos. O inglês e o árabe também são amplamente falados. Outras línguas europeias, como francês e italiano, são faladas por alguns moradores locais, especialmente nas áreas turísticas.

População

A população combinada de Zanzibar, incluindo Pemba, é de aproximadamente 1.000.000.

Religião

Cerca de 95% da população é muçulmana. O restante é hindu ou cristão, e alguns têm crenças tradicionais. Além de muitas mesquitas, Stone Town abriga uma catedral anglicana, uma católica e um templo hindu.

Fuso horário

3 horas + GMT.

Eletricidade

O sistema de energia é de 220-240V, os plugues são de 13 amperes, e, geralmente, os pinos são quadrados.

Aspectos culturais

A população de Zanzibar é predominantemente muçulmana, com uma rica cultura suaíli. Devido às tradições religiosas e culturais, o código de vestimenta é importante. Homens e mulheres devem se vestir adequadamente quando estiverem fora da praia, ou seja, cobrindo ombros e pernas até abaixo dos joelhos. Trajes de banho são permitidos na praia, mas nudismo ou topless não são tolerados.

Passeio pelo mercado de Zanzibar

Nas vilas ou em Stone Town, usar roupas de praia é ofensivo. Tente usar vestimentas largas e não transparentes em público.

O povo zanzibariano é geralmente muito acolhedor, aberto e hospitaleiro. Contudo, antes de tirar fotos ou filmar os moradores locais, é interessante que peça permissão. Não tire fotos ou filme em locais governamentais, como a Casa do Estado, o porto, o aeroporto ou instalações militares. Em caso de dúvida, é sempre melhor perguntar.

O consumo de álcool em público não é permitido, exceto em hotéis, áreas turísticas, bares e alguns restaurantes.

Demonstrações públicas de afeto, como beijos, não são costumeiras e, a menos que sejam feitas a portas fechadas, geralmente são consideradas ofensivas.

Os costumes locais devem ser respeitados. As mesquitas são locais sagrados, motivo pelo qual normalmente não é permitida a entrada de não muçulmanos, a menos, é claro, que estes estejam acompanhados por uma pessoa da fé que possa mostrar o local. Durante os horários de oração congregacional, que ocorrem cinco vezes ao dia, há ainda mais restrições.

Ao oferecer ou aceitar algo, lembre-se de sempre usar a mão direita. Esta também é a mão que deve ser usada para comer.

Clima

Zanzibar oferece um clima ideal para férias durante a maior parte do ano, com exceção de abril e maio, que estão sazonalmente sujeitos a chuvas prolongadas. Precipitações curtas podem ocorrer em novembro.

O calor do verão costuma ser amenizado por ventos fortes, resultando em agradáveis ​​brisas marítimas, principalmente nas costas norte e leste. Por estarem próximas à Linha do Equador, as ilhas são quentes o ano todo, mas o pico oficial do verão e do inverno ocorre em dezembro e junho, respectivamente. Zanzibar conta com uma média de 7 a 8 horas de sol por dia.

Estações

VERÃO – Novembro a maio:

Calor e certa umidade, com algumas chuvas em novembro, maio e junho.

INVERNO – Junho a outubro:

Mediano, com chuvas em junho. Ensolarado no restante do tempo.

MELHOR PERÍODO:

De dezembro a março e de julho a outubro.

Questões financeiras

A unidade monetária local é o xelim tanzaniano (TSh). Dólares americanos ou cheques de viagem são aceitos em muitos lugares da cidade. Cartões de crédito ainda são praticamente inutilizados em Zanzibar, e se você conseguir encontrar um lugar que os aceite, geralmente haverá uma taxa de pelo menos 10%. Barganhar é comum nos mercados abertos ao público. Os preços de hotéis, restaurantes e operadoras de turismo geralmente não são negociáveis.

Compras

Uma variedade de artesanatos locais pode ser encontrada nas lojas e bazares de StoneTown. Comprar esses produtos beneficia a comunidade, por isso, recomendamos que você fique de olho neles.

Passaportes e vistos

Todos os visitantes devem ter passaporte e visto válidos para entrar na Tanzânia. As taxas variam de acordo com o país de origem. Os vistos podem ser obtidos junto aos representantes diplomáticos da Tanzânia no exterior.

Certificado de vacinação

Os visitantes que viajam para a Tanzânia não precisam mais de um certificado internacional válido de vacinação contra a febre amarela e a cólera!

Recomenda-se o uso de medicamentos antimaláricos em viagens pela África Oriental, que devem ser tomados alguns dias antes da chegada, durante a estadia e por um curto período após o retorno ao país de origem.